CORTINAS - 3° Parte: Como utilizá-las?
Nesse terceiro artigo vou falar um pouco em como utilizar cortinas e persianas baseada nas regras já informadas anteriormente nos posts:
A principal dúvida com relação a cortina seria quanto a compra-las prontas ou fazer sob encomenda...
Neste caso, acredito que vá do gosto, do bolso, das definições do layout do ambiente. É uma questão muito mais pessoal, porém é preciso ficar atento a algumas informações importantes, como largura e comprimento, tipo de tecido e tipo de manutenção da cortina.
Agora, se decidir fazer sob encomenda, por experiencia já digo, não é toda costureira que sabe fazer cortinas, muitas não acertam nem no ajuste da barra, dando a cortina um visual muito estranho. Por tanto, contate sempre um profissional qualificado, de preferência com indicação.
Se o profissional oferecer o tecido melhor... Assim você garante que não haverá falta ou excesso de pano, mas se não for esse o caso, normalmente após o profissional ir medir e analisar a área de instalação da cortina ele mesmo lhe passará as quantidades certinhas de cada material.
Se você quiser mesmo calcular, ou conferir as medidas passadas pelo profissional, há inúmeras maneiras de fazer o cálculo de tecido de acordo com o tipo de cortina que se deseja (com ou sem pregas, por exemplo).
Um exemplo de cálculo, por exemplo seria pegar a largura e a altura da janela. Para uma janela de 2,50 m de largura deverá usar 4x altura (de onde deverá estar o varão – perto do forro, até o chão) + 50 cm (40 cm para barra dupla e 10 cm para o cabeçote) para cada altura de tecido (ou seja, 4x 50 cm).
Janelas maiores pedem mais alturas (ao invés de x4 seria x5 e etc, por exemplo), menores pedem menos, sempre de acordo com largura da janela e largura do tecido (padrão 1,50 m).
Cortinas sem pregas pediriam menos alturas, para o exemplo da janela acima de 2,50 m de largura seria por exemplo 3x altura + 50 cm para cada altura (3x 50cm).
Outras dúvidas estão relacionadas ao uso.
Em ambientes visualmente integrados é de bom tom que as cortinas se repitam para não dar uma sensação de estranhamento visual nos ambientes. Essa seria a melhor forma de não errar na utilização do elemento, porém, alguns profissionais sugerem que a utilização dos mesmos tecidos, mas modelos diferentes, ou tecidos com cores relacionadas e mesmo modelo também podem funcionar.
Na dúvida o melhor é optar por todas as peças iguais.
Outra dúvida muito comum com relação as cortinas seriam com relação ao uso de uma ou mais cortinas quando a parede possui diversas janelas. Para alguns profissionais, o próprio fato de haver um espaçamento entre as janelas já é indicio de que elas deveriam ter cortinas separadas, porém, outros apontam que se o espaçamento entre as janelas for menor que 1,00 m, uma cortina continua poderia resolver a questão.
O ponto chave nessa questão é não esquecer que, se optar por apenas uma cortina haverá momentos do dia onde a cortina apresentará áreas de sombra e de sol, mostrando exatamente o desenho das janelas e paredes escondidas atrás dela.
Outro ponto a ser destacado é a ideia e sensação de unidade que a parede terá com uma cortina apenas. Em uma parede com várias janelas e várias cortinas para cada janela o aspecto pode parecer cansativo e poluído.
Sempre cabe um projeto ou consultoria de um profissional qualificado para indicar a melhor opção, de acordo com a ideia que se quer passar do ambiente.
Quando se coloca cortinas em janelas duplas ou porta balcão, o recomendado é deixar 50 cm de varão a mais de cada lado da janela para que a cortina tenha espaço para ficar armazenada quando abertas. Quando não se tem esse espaço nas laterais, é aconselhável o uso de persianas do tipo rolô ou romanas, sendo necessária a abertura total da cortina para a abertura da porta ou janela. Uma terceira opção nesse caso, menos comum, mas muito útil seria a utilização de brises (cortinas fixadas diretamente nas folhas de vidro).
As cortinas romanas e persianas alias vão muito bem também nos casos onde existam móveis abaixo da janela, como bufes, poltronas ou mesas laterais, pois seu peso evita que fiquem voando, como os modelos tradicionais.
O único problema neste caso pode ser “como esconder a caixa da persiana? ”.
Neste caso, recomenda-se cortineiros (de gesso ou madeira, preferencialmente instalado junto com o projeto de forro do ambiente), bandôs (estrutura de madeira envolvida por tecido, geralmente o mesmo da cortina) ou ainda disfarçá-las com o uso de prateleiras acima da caixa.
Bom, acho que por enquanto seriam essas as dúvidas... Caso alguém tenha mais alguma para incluir mande nos comentários, ok?
- CORTINAS - 1° Parte: História e função
- CORTINAS - 2° Parte: Detalhamento Técnico
A principal dúvida com relação a cortina seria quanto a compra-las prontas ou fazer sob encomenda...
Neste caso, acredito que vá do gosto, do bolso, das definições do layout do ambiente. É uma questão muito mais pessoal, porém é preciso ficar atento a algumas informações importantes, como largura e comprimento, tipo de tecido e tipo de manutenção da cortina.
Agora, se decidir fazer sob encomenda, por experiencia já digo, não é toda costureira que sabe fazer cortinas, muitas não acertam nem no ajuste da barra, dando a cortina um visual muito estranho. Por tanto, contate sempre um profissional qualificado, de preferência com indicação.
Se o profissional oferecer o tecido melhor... Assim você garante que não haverá falta ou excesso de pano, mas se não for esse o caso, normalmente após o profissional ir medir e analisar a área de instalação da cortina ele mesmo lhe passará as quantidades certinhas de cada material.
Se você quiser mesmo calcular, ou conferir as medidas passadas pelo profissional, há inúmeras maneiras de fazer o cálculo de tecido de acordo com o tipo de cortina que se deseja (com ou sem pregas, por exemplo).
Um exemplo de cálculo, por exemplo seria pegar a largura e a altura da janela. Para uma janela de 2,50 m de largura deverá usar 4x altura (de onde deverá estar o varão – perto do forro, até o chão) + 50 cm (40 cm para barra dupla e 10 cm para o cabeçote) para cada altura de tecido (ou seja, 4x 50 cm).
Janelas maiores pedem mais alturas (ao invés de x4 seria x5 e etc, por exemplo), menores pedem menos, sempre de acordo com largura da janela e largura do tecido (padrão 1,50 m).
Cortinas sem pregas pediriam menos alturas, para o exemplo da janela acima de 2,50 m de largura seria por exemplo 3x altura + 50 cm para cada altura (3x 50cm).
Outras dúvidas estão relacionadas ao uso.
Em ambientes visualmente integrados é de bom tom que as cortinas se repitam para não dar uma sensação de estranhamento visual nos ambientes. Essa seria a melhor forma de não errar na utilização do elemento, porém, alguns profissionais sugerem que a utilização dos mesmos tecidos, mas modelos diferentes, ou tecidos com cores relacionadas e mesmo modelo também podem funcionar.
Na dúvida o melhor é optar por todas as peças iguais.
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Ambiente casacor SP 2017. |
Outra dúvida muito comum com relação as cortinas seriam com relação ao uso de uma ou mais cortinas quando a parede possui diversas janelas. Para alguns profissionais, o próprio fato de haver um espaçamento entre as janelas já é indicio de que elas deveriam ter cortinas separadas, porém, outros apontam que se o espaçamento entre as janelas for menor que 1,00 m, uma cortina continua poderia resolver a questão.
O ponto chave nessa questão é não esquecer que, se optar por apenas uma cortina haverá momentos do dia onde a cortina apresentará áreas de sombra e de sol, mostrando exatamente o desenho das janelas e paredes escondidas atrás dela.
Outro ponto a ser destacado é a ideia e sensação de unidade que a parede terá com uma cortina apenas. Em uma parede com várias janelas e várias cortinas para cada janela o aspecto pode parecer cansativo e poluído.
Sempre cabe um projeto ou consultoria de um profissional qualificado para indicar a melhor opção, de acordo com a ideia que se quer passar do ambiente.
Quando se coloca cortinas em janelas duplas ou porta balcão, o recomendado é deixar 50 cm de varão a mais de cada lado da janela para que a cortina tenha espaço para ficar armazenada quando abertas. Quando não se tem esse espaço nas laterais, é aconselhável o uso de persianas do tipo rolô ou romanas, sendo necessária a abertura total da cortina para a abertura da porta ou janela. Uma terceira opção nesse caso, menos comum, mas muito útil seria a utilização de brises (cortinas fixadas diretamente nas folhas de vidro).
As cortinas romanas e persianas alias vão muito bem também nos casos onde existam móveis abaixo da janela, como bufes, poltronas ou mesas laterais, pois seu peso evita que fiquem voando, como os modelos tradicionais.
O único problema neste caso pode ser “como esconder a caixa da persiana? ”.
Neste caso, recomenda-se cortineiros (de gesso ou madeira, preferencialmente instalado junto com o projeto de forro do ambiente), bandôs (estrutura de madeira envolvida por tecido, geralmente o mesmo da cortina) ou ainda disfarçá-las com o uso de prateleiras acima da caixa.
Bom, acho que por enquanto seriam essas as dúvidas... Caso alguém tenha mais alguma para incluir mande nos comentários, ok?
Fontes: Casa Claudia, Blog Mara, Blog Sua casa sem segredo, Blog AD Design, Blog Kasa e Cortinas, Site Nataliano Neto, Revista Casa&Jardim, Texto de Renata Ferreira – publicado em Nov/2015; Revista Minha Casa, texto de Flávia Pinho – publicado em Jun/2012
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